O que é?
Transtorno do Espectro Autista (TEA) define-se por prejuízos persistentes na comunicação e interação social, bem como nos comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões de atividades, sintomas estes presentes desde a infância que limitam ou prejudicam o funcionamento diário do indivíduo.
O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio no desenvolvimento neurológico, que tem início antes dos três anos de idade, sendo também classificado como uma síndrome comportamental que dá origem a uma grande variedade de sintomas clínicos. Sua classificação se dá de acordo com o Quociente de inteligência (QI) da criança, sendo definido como leve, moderado, severo e profundo. Não possui etiologia bem definida, porém, inclui fatores genéticos, toxinas e estressores ambientais, respostas imunes alteradas, disfunção mitocondrial e neuroinflamação.
Tratamento:
Ao escolher uma terapia adequada para crianças com TEA, deve-se atentar em ter um diagnóstico confiável com uma vasta e cautelosa avaliação levando também em consideração os exames clínicos e físicos
Para escolha do medicamento leva-se em conta, além do diagnóstico, os sintomas, histórico de outros tratamentos farmacológicos e se apresenta algum outro tipo de problema ou distúrbio, a fim de utilizar os fármacos com menores efeitos adversos, que não interfiram negativamente na qualidade de vida do paciente, favorecendo a boa adesão ao tratamento.
O principal foco do tratamento é melhorar a interação social e a fala. A linguagem é uma das maiores preocupações dos pais porque é de difícil progresso e pode tender a regredir com o passar do tempo.
Não existe um tratamento que leve à cura do autismo. O tratamento farmacológico auxilia no tratamento de desordens de comportamento e psiquiátricas, tendo sido relatados benefícios com antipsicóticos atípicos quando há presença de agressão e birras; inibidores seletivos da recaptação de serotonina para aliviar sintomas de ansiedade e comportamentos repetitivos e psicoestimulantes quando há relatos de hiperatividade.